Músico multifacetado e prolífico, Vítor Rua obriga a uma entrevista em duas partes: na segunda, Paula Guerra trocará palavras com a persona rock de Vítor Rua; nesta primeira, Paulo Gusmão Guedes tenta abordar a sua produção na área da música contemporânea, improvisada ou escrita, incluindo expressões pós-rock ou pós-jazz, palavras convenientes para (não) descrever uma música que tem o seu quê de indescritível.
Por isso mesmo, citam-se e ligam-se abaixo (Spotify ou Youtube), na mesma ordem em que são abordadas na entrevista, as obras que Vítor Rua escolhe para representarem momentos-chave da sua carreira, assim como outras de que é autor e que vai referindo ao longo de uma conversa que é tudo menos linear, e também por isso mais interessante.
Como de outras músicas também se fala – de Toy e Hildegarda de Bingen, Stockhausen e Monk, Zappa e Zorn, Vangelis e Terterian – aproveita-se ainda para incluir ligações a obras destes dois últimos que suscitam rasgados elogios de Vítor Rua.
Boas audições e felizes descobertas.
GNR: Independança
Telectu: Ctu Telectu, Belzebu, Telectu Live at Cafe Oto, 2019 (excerto), Quartetos
Vítor Rua: Heavy Mental, Uma Vaca Flatterzunge, Interstellar Overdrive, Evangelisation
Vangelis: Invisible Connections, Beaubourg
Avet Terterian: Sinfonia N.º 3
Telectu: Rosacruz
Vítor Rua: Beatles: The Last Record
Vítor Rua & The Metaphysical Angels: Do Androids Dream of Electric Guitars?
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